domingo, 28 de fevereiro de 2010

Dossiê Lanterna Verde: Sinestro, Anti-monitor e Parallax

O post mais sinistro do ano... bem, vamos dispensar os trocadilhos.... sem dúvida os maiores inimigos da Tropa dos Lanternas Verdes, desde um ex-lanterna furioso, passando por um inimigo praticamente indestrutivel e chegando a um ser que vivia dentro da bateria central de OA.
Sem mais conversa vamos a suas historias, ou melhor as suas tramóias, seria mais apropriado...




- Sinestro


Antigamente um membro da Tropa dos Lanternas Verdes, Sinestro tornou-se secretamente o ditador de seu planeta natal, Korugar. Isto foi descoberto pelos Guardiões do Universo quando Sinestro treinava o então novato Hal Jordan. Os Guardiões aprisionaram Sinestro no Universo de Antimatéria, e lá ele fez amizade com os Trovejantes e ganhou seu anel amarelo deles, se tornando um dos mais temiveis inimigos dos Lanternas. Recentemente (2007) nos Estados Unidos, foi lançada uma saga chamada “The Sinestro corps war”, ou Tropa Sinestro onde Sinestro reúne os piores vilões da galáxia dando a cada um deles um anel amarelo para fazer frente à Tropa dos Lanternas Verdes.

Sinestro empunha uma duplicata amarela do anel padrão da Tropa dos Lanternas Verdes, mas não tem vulnerabilidade ao amarelo. Assim como o anel dos lanternas verdes, o anel de Sinestro precisa ser recarregado em uma bateria amarela, enquanto é feito o juramento de sua tropa. O anel é feito da raríssima substancia Qwardamita, existente somente no Universo de Antimatéria.


- Anti-monitor


Há bilhões de anos o planeta OA era habitado por uma raça de humanóides imortais de pele azul cujo cotidiano se dividia entre o cultivo e aprimoramento de suas habilidades psicocinéticas e a fruição dos benefícios trazidos por sua excelsa ciência, entretanto um desses imortais, o cientista Krona, nutria verdadeira obsessão em descobrir as origens do universo, apesar da veemente oposição de seus pares, conduta lastreada em especial numa lenda de destruição caso a tessitura da criação fosse violada. Alheio ao que qualificava como "lenda" Krona prosseguiu em seu intento e construiu um aparelho capaz de fazê-lo visualizar o momento da criação, entretanto tal ousadia teve um alto preço, pois ao conspurcar o "big bang" a máquina de Krona causou uma turbação no processo e desencadeou a criação tanto do Universo de Antimatéria quanto do multiverso, uma intrincada teia existencial sustentada pela presença de Terras paralelas em seu âmago. Tendo como ponto focal o planeta Qward o universo de antimatéria desencadeou uma onda de energias malévolas que varreram a criação e incutiram nos dirigentes oanos a culpa pelo mal causado por seu irmão e nisso foram debatidas formas de debelar a catástrofe. Durante as plenárias dois grupos se formaram: um deles (os Controladores) defendia uma postura incisiva a ponto de erradicar as manifestações malévolas em sua fonte, já o outro grupo (o dos Guardiões do Universo) defendia o uso da força apenas em caso de ataque. Derrotados em seu intento os Controladores deixaram Oa sob o controle dos Guardiões e partiram, sendo que estes logo se debruçaram na árdua missão de criar uma força-tarefa capaz de dar efetividade aos seus desígnios e assim surgiram os Psíons (dispersos após uma rebelião contra seus mestres) e logo a seguir os Caçadores Cosmícos, andróides que foram relegados a tarefas menores quando os Guardiões recrutaram seres vivos (mais aptos a perceber as sutilezas que permeavam os conceitos de "bem" e "mal") para patrulhar os três mil e seiscentos setores em que o universo foi dividido e assim surgiu a Tropa dos Lanterna Verdes. A essa altura, porém, as maquinações pretéritas de Krona já haviam resultado no surgimento de dois seres poderosíssimos, cada um dos quais vinculado às diferentes vertentes da existência: um deles, o Antimonitor, era vinculado à antimatéria e via seu poder aumentar à medida que impunha seu domínio sobre o referido universo e o outro, denominado de Monitor, era a representação do universo de matéria positiva tendo um caráter bondoso e altruísta, todavia sua vida passou a ser ameaçada tão logo seu "gêmeo reverso" tomou conhecimento de sua existência e deu início a uma longa batalha cujo desfecho deixou os poderosos imortais em estado de animação suspensa por pelo menos nove bilhões de anos.

A inatividade de tão poderosos seres só foi encerrada quando um cientista chamado Pária realizou um experimento similar ao de Krona com vistas a descobrir os segredos da criação e tão logo ingressou em sua câmara de nuloverso iniciou uma reação em cadeia que libertou os adversários milenares e destruiu todo o seu universo, o que fez o Antimonitor perceber o aumento de seus poderes diante da expansão de seus domínios. Temeroso ante os planos de entropia universal empreendidos por seu irmão, o Monitor resolveu engendrar um contra-ataque e assim passou a vagar pelo cosmo numa nave espacial com o intuito de catalogar e recrutar aliados capazes de debelar os planos de seu funesto irmão. Em sua cabala recrutou o auxílio tanto de Pária (cuja imersão em sua câmara denuloverso o tornara capaz de detectar quais mundos seriam ameaçados pela antimatéria) quanto de uma jovem chamada Precursora, que fora salva de um naufrágio e criada pelo Monitor como sua filha, tornando-se mais tarde sua mais fiel auxiliar e confidente e de um rapaz chamado Alexander Luthor Junior, este último uma criança oriunda da Terra 3 cujo corpo passou da infância à idade adulta em uma questão de poucos dias enquanto era meticulosamente avaliado pelo Monitor. Filho de um casal que simbolizava as contrapartes de Lex Luthor (Alexander Luthor) e Lois Lane, o jovem Alex possuía a habilidade de controlar tanto as energias do universo positivo quanto as de antimatéria.

Parece não haver limite para o poder do Antimonitor. Com uma única rajada deixou Supermoça mortalmente ferida. Ele foi capaz de apagar o rosto de Pirata Psíquico meramente com um pensamento e depois refaze-lo. Ele aumentou o poder de Pirata Psíquico ao ponto deste ser capaz de controlar as emoções das pessoas dos planetas Terra das dimensões da Terra S, Terra X e Terra 4. Ele demonstrou força suficiente para confrontar o Espectro e sobrepujálo. Ele também pôde aumentar seu próprio poder por roubar a energia de todos os heróis na Aurora do Tempo. Antimonitor também podia expandir seu tamanho e crescer dezenas de metros de altura. Sua onda de antimatéria destruiu incontáveis universos (Não é muito claro se isto era seu poder ou uma de suas invenções). Ele também demonstrou, mesmo estando no Universo de Antimatéria, que tinha um vago sentido sobre as ações do Monitor em nosso universo. Ele também demonstrou uma leve habilidade de perceber distúrbios em suas imediações. Ele transformou diversos Trovejantes de Qward em Demônios da Sombra. Ele também possuía um dos maiores intelectos do Universo e era capaz de criar armas e inventos cujos conceitos fariam inveja a gênios como Lex Luthor, os quais incluiram um canhão de antimatéria capaz de destruir cinco universos ao mesmo tempo e uma máquina capaz de transpor o tempo até a Aurora do Tempo. Ele também possuía uma armadura que construiu depois que Supermoça destruiu a original. Esta última armadura aguentou os poderes combinados duma infinidade de heróis. A influência de Antimonitor também era tamanha que ele conseguiu convencer os deuses olímpicos Ares e Hades a colaborarem com seus planos, sem falar na tremenda quantidade de Trovejantes e Demônios da Sombra que tinha em seu poder. É debatido se a mão vista no final da saga Góticos Americanos, do Monstro do Pântano, é a mão do Antimonitor ou realmente do próprio mal. Se for real, então o Antimonitor também é a fonte de poder de todos os personagens com poderes ligados as sombras como Eclipso, Ladrão da Sombra, o Penumbra e Sombra da noite.



- Parallax


A trama começa no dia em que o Superman Cyborg destrói a cidade de Jordan, Coast City, e o herói fica louco com a perda. Enraivecido com os Guardiões do Universo que o impedem de ressuscitar a cidade utilizando o seu anel, Jordan destrói os Guardiões e a Tropa. Ele absorve então todo o poder da bateria central tornando-se o vilão Parallax. Como Parallax ele tenta mudar o passado, mas é impedido pelos maiores heróis da Terra. Quando o Devorador de Sóis, uma entidade gigantesca que sobrevive absorvendo energia de estrelas, vem absorver nosso Sol, Jordan se sacrifica para detê-lo.

Depois disso a alma de Hal se fundiu a do Espectro, o espírito da vingança. Depois descobriu-se que na verdade, Jordan não tinha enlouquecido, ele havia sido possuído pelo Parallax, um ser maligno que estava aprisionado dentro da bateria central, e era o que causava a vulnerabilidade dos anéis ao amarelo. Esse ser havia usado o choque do nosso vingador esmeralda ao ver a sua cidade destruída para corrompê-lo, e, mesmo morto, ainda estava ligado à ele na forma do Espectro.

Parallax já foi dado como morto três vezes. A primeira pelo Arqueiro Verde em Zero Hora, a segunda pelo Kyle Rayner, o novo Lanterna Verde, e a última vez Parallax sacrificou-se para salvar a Terra do Devorador de Sois na saga chamada a Noite Final (como dito anteriormente).




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